terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quem canta seus males espanta


Estava eu aqui, confusa, sentindo uma tristeza envolta em felicidade, ou o contrário? Procurei umas bases R&B, loguei no meu blog e comecei a cantar minhas composições, ora alegres, ora melancólicas. Porém, quanto mais eu cantava melhor me sentia. Minha alma parecia desabafar mesmo quando eu desafinava ou saia do tom. Aos poucos eu vi o desânimo me abandonar e pudi enxergar quantas conquistas tenho feito, quantas batalhas superadas. Eu tinha mesmo é que levantar a cabeça e cantar o hino da vitória! Só não sumiu a canseira, porque acordar às 5 da manhã e trabalhar o dia todo sem piscar o zóio derruba qualquer um! Rsrs.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quero comer com a mão!


Esses dias tenho andado meio área, já se pode imaginar porque, nem tive cabeça pra escrever sobre nada. Mas agora me veio esse fato de alguns dias...
Minha tia resolveu comemorar seu aniversário com um rodízio numa churrascaria. Rodízio de pizza eu conheço bem, mas de carne foi minha primeira vez. Achei o ambiente bem elegante pra uma churrascaria, os garçons me puxaram a cadeira, me atenderam bem até eu começar a comer. À partir daí, me obrigaram a beber refrigerante colocando tudo de uma vez no copo, pararam de me servir depois que recusei algumas carnes que jorravam sangue, arrancaram os pratos da mesa sem termos acabado de comer e ofereciam bebidas e sobremesa o tempo todo. Meus primos corriam pela churrascaria desarrumando todas as mesas vazias e arrastando cadeiras, gritando fazendo escândalo por causa de um sorvete.
E nesse clima eu tentava encher a pança, fiquei ali rondando as saladas e o acompanhamento. Quando começou o rodízio me servi de frango, linguiça, pernil, já estava achando meio chato, mas quando resolvi aceitar uma carne "lá" tirei minha conclusão: sem pegar na mão não tem graça. Eu adoro os churrascos que minha família promove, além da fartura e qualidade temos o despudor de poder comer com a mão mesmo uma asinha de frango, uma picanha ao ponto, uma linguicinha, etc. Não sei, mas acho que o sabor fica até melhor.
Fiquei satisfeita, mas essa insatisfação do ponto de vista social. Esse negócio de etiqueta, às vezes tira a intensidade do prazer das coisas mais simples da vida. Da próxima vez vamos na pizzaria!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Uma resposta de Deus


Em meio aos louvores, aos quais ela fazia questão de acompanhar junto ao povo, embalada pela melodia que a banda ditava e a letra tão profunda, mergulhou naquela canção como se pedisse uma resposta ou confirmação de Deus quanto ao que estava sentindo. Lançou seu olhar para o lado oposto ao que estava, na direção daquele que lhe despertava esses novos sentimentos de euforia e felicidade inexplicáveis. A cada palavra que cantarolava sentia o toque de Deus em seu coração. Ergueu os olhos para frente, como quem diz "hora de decidir!" e uma criança bem pequenina lhe sorriu. Um sorriso gratuito e verdadeiro que não parava nunca. Deus não poderia ter dado melhor resposta.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Idéia certa na hora errada!


Sai do trabalho apressada desistindo de carona e de bus pra voltar pra casa. Na esquina lembrei da minha blusa, fui descendo de volta olhando dentro da bolsa, dei meia volta pro rumo de casa porque eu não a tinha esquecido como pensei. Depois de uns quinze talvez vinte minutos lembrei o que realmente eu tinha esquecido, minha mala de "marmita" dentro da geladeira. Meu suquinho, minha maçã, meus talheres e um limão. Olhei a hora e muito provavelmente não havia mais ninguém lá, liguei, o telefone tocou até cair a linha, confirmando minha suposição. Pra minha sorte o fato de não ter local fixo de trabalho não estava programado que eu voltasse lá amanhã, vou ser obrigada a levantar mais só pra buscar meus pertences.

Continuei andando num impulso genial de substituir a caminhada. Resolvi cortar caminho por um gramado com a extensão de um quarteirão bem grande. A grama era fofa e não rasteira como parecia, alguns lugares pareciam ser buracos e na mesma hora eu pensei "vai aparecer uma cobra daqui a pouco". Saí andando quase correndo e o outro lado do quarteirão parecia não chegar nunca, a essa altura eu não pensava só nas cobras, mas também em escorpiões, aranhas e afins. Cheguei ao asfalto soltando os bofes pra fora!

Em vez de continuar o roteiro inicial, optei por descer pra rua debaixo. As casas foram desaparecendo e eu só via mato. Estupradores. Chupa-Cabras. Cobras. Eu corria das bicicletas e fugia dos carros. Pedestres? Só a louca aqui. O céu foi ficando escuro e meu medo foi aumentando, graças a Deus que a civilização estava, enfim, à vista!

Hoje foi um daqueles dias em que se tem a idéia certa na hora errada. Eu deveria ter voltado, não deveria ter encurtado o caminho e não deveria ter escolhido um caminho desconhecido! Mas no fim ficou tudo bem, cheguei inteira. O jeito é tomar um coquetel de sensatez três vezes ao dia!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ele ainda não sabe, mas é ele.


E pra quem achava que eu ia morrer solteira tenho a satisfação de dizer que se enganou. Nada de dia do solteiro, nem de fingir que é um máximo estar só. Ahuaauahauha. Eu me avisei pra não por a carroça adiante dos bois, mas eu não consigo!
Eu arrumei um namorado, só que ele ainda não sabe que é ele. Talvez faça idéia, mas saber realmente isso ele não sabe, não. E eu só sei porque enfiei essa idéia na cabeça, ou foi no coração? Não sei, as vezes me pego indecisa sobre a questão. Contudo se não for não é mais ninguém. Gosto de um tipo muito raro, o típico bom moço, sabe? Acho que já conheci todos que haviam e como não aceito um nível inferior, por eu ser essa pessoa excepcional e maravilhosa, só pode ser esse aí. E além do mais acho que aquele bichinho me picou!
É estranho gostar de outra pessoa de novo, mas ao mesmo tempo é uma sensação de liberdade muito grande. Espero estar certa dessa vez ou melhor que minha certeza vire ganhe coragem e vire enfim, realidade.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fone de ouvido, lógica ou opção?


Não é de hoje que ouvir música no celular fora do modo auricular virou mania entre o povão. Essa é uma coisa que sempre me intrigou, porque se a porcaria vem com o fone a lógica é que se ouça nele e não acionar o auto-falante obrigando todos a sua volta a escutar o que você quer. Não é só por uma questão de gosto de pessoal, mas desde quando o ambiente é público a individualidade de cada um deve ser respeitada dentro desse espaço.
Nessas minhas aventuras no bus da cidade no trajeto casa-trabalho e vice-versa, já me foram impostas várias situações desagradáveis sobretudo aquelas que sobrecarregam ainda mais meu psicológico. Estou eu ali tentanto relaxar depois de uma tarde tentando dar aula (porque sempre eu consigo rsrs) e chega uma fulana gritando aos quatro ventos o quanto sua sogra é chata ou então um bando de adolescentes falando e rindo dos garotos que esnobam. Mas a pior de todas é quando chegam os estudantes com a caixa de som de seus celulares tocando música eletrônica, e todo dia é a mesma música! Hoje fui obrigada a ouvir um funk que ordenava as novinhas a erguerem os braços e sentar não sei onde, e como se não bastasse eram três meninas cada uma com seu celular, enquanto um incomodava, as outras cantavam em voz alta o repertório que rolava em seus celulares. Eu quis muito jogá-las fora do bus, elas e seus celulares, mas pra não ser taxada de chata e ignorante injustamente, suportei. Só me aliviei quando elas desceram.
A conclusão é : não é que falte respeito, mas a maioria não sabe o que é isso, muito menos como fazer. Mas é claro que todo mundo quer, um bom exemplo foi de uma idosa que entrou no onibus lotado essa semana e ao questionar pra um garotinho e sua mãe se ele cederia o lugar, que por sinal era o resevado aos idosos, deficiente e gestantes, ambos disseram que não. A velhinha abriu mão do direito ao transporte gratuito, passou a roleta e se acomodou num dos bancos que uma passageira lhe cedeu. O meu começa onde termina o seu, ou o contrário? Tanto faz, pra algumas pessoas cuidar do próprio umbigo está longe de ser algo que fira a integridade do outro e nem sempre é assim que acontece.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O tempo que te consome


Hoje cheguei em casa e corri pro chuveiro pra dar aquela relaxada depois do trabalho. Ensaboa aqui e ali, canta um pouco, ensaboa de novo, fico olhando as gotas caindo do chuveiro. Tão quentinho. Olhei pro vidro embaçado, pensei na conta de luz, chorei porque eu não queria sair. Aí pensei, a maior parte do meu dia fico no trabalho, em segundo lugar dentro de um meio de transporte (público ainda por cima), em terceiro lugar, apesar de ser mais gostoso, o banho.
Saí do banheiro pensando no meu tempo, como ele é gasto, se é bem bem utilizado. Até que eu sou mais ou menos organizada e tenho tempo pra de tudo um pouco, mas de repente o dia me pareceu curto em relação a quantidade de coisas que são prioridades, principalmente na vida pessoal. Muitas vezes traz-se os problemas do trabalho pra casa e o diálogo com a família se torna um "inferno". Um tempo de paz é se fechar no próprio mundo, nas poucas horas que temos pra trabalhar o espiríto que evolui através das relações sociais (dar e receber).
A conclusão que eu chego é a mesma daqueles que pararam pra pensar nisso, vou mudar. O importante é não deixar o tempo te consumir sem que se tenha absorvido as coisas boas que a vida oferece. Não disse que mudaria, sem perceber mudei. Antes do portão do trabalho deixo todos os problemas lá e me mando pra casa levando as gratificações do dia o que me dá animo pra ser pelo menos um pouco mais boazinha. Se eu não tiver paz em casa, onde terei?

*Consegui isso pelo menos hoje!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fala se tem alguma coisa melhor que dormir?


O cúmulo do cansaço!

Claro que é possível citar algumas... Bem, mas enfim, dormir é uma maravilha! Ainda não acostumei com esse negócio de ir trabalhar todo dia! Ontem, cheguei super tarde e acabei dormindo tarde de novo, pra levantar hoje de mañhã foi foda. Acabei indo trabalhar sem almoçar direito. Lá na escola, não se tem paz um minuto (desgruda o olho dos pestinha, quer dizer anjos abençoados, um minuto pra ver o que acontece). Saí da escola e me surpreendi com a ventania que fazia, não demorou muito o onibus chegou (é estou tendo que aprender a andar nesse trem). Como a maioria das cidades as linhas de onibus são uma bela porcaria e acabei num onibus que dava volta pela cidade toda pra depois chegar no meu bairro. Sobe rua, desce rua, o céu cada vez mais escuro e aquele bus balançando igual colo de mãe (brava né, porque tem hora que dá cada solavanco!) foi aquele soninho e por mais que tentasse não conseguia manter os olhos abertos. Relaxei! E acordava a cada parada assustada pensando que já deveria ter descido. Mesmo fedida e com fome não resisti a tentação do sono, o cansaço falou mais alto!

*Ainda bem que estava de calça!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...