domingo, 31 de janeiro de 2010

Passando o domingo atrás das grades


Domingo, dia 31 de janeiro de 2010, acordei e vi o sol nascer quadrado.
Depois de um rango preparado pelos encarcerados, a macarronada poderia estar um pouco mais al dente, o pátio escureceu. O céu estava carregado de nuvens negras, ventava muito, ia cair o maior toró. Cada um retornou para sua cela o mais rápido que pôde, nem deu tempo pra alguns, a chuva desabou.
Trovões, Relâmpagos! Eu sem saber porque estava ali. Trovões! Clarão... mais um relâmpago! A cela foi diminuindo. Trovão! Muita chuva! Eu não encontrava posição, ora deitada, ora sentada, levantava, sentava de novo. Eu queria sair.
-Alguém me tira daqui.- eu gritei sem gritar.
Um trovão estrondoso e a energia caiu, parecia um sinal. E era, ia chover ainda mais. Eu não ia sair.


E não sai, fiquei atrás das grades do portão (dentro) de casa. E ainda está chovendo!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Desvairada


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Estudando para provas de concurso, em meio a Gramática da Língua Portuguesa, vi muita coisa de como se constrói uma charge usando, ou melhor, descontruindo a Gramática. Fiquei com uma inveja dos chargistas e criei uma pra mim. Ahauhauahuh.
Será que passei nessa?

Ôhh falta de criatividade

ou preguiça de pensar?


Hoje constatei, de vez, o já constatado. Os comerciantes aqui, da região, onde moro não tem lá muita criatividade. Os nomes dos estabelecimentos são os mais "originários"! Sim, você leu certo, originários, porque o barato deles é tirar as coisas do seu lugar de origem, ou seja, copiar, ou para usar o termo da moda, plagiar.
O mais novo estabelecimento se trata de uma sorveteria, cujo nome é "Sorveteria da Xurupita" (olha a propaganda grátis!). Aquela do tão comentado Zina "Ronaldo brilha muito no Corinthians"? Não, porque moro muito longe de lá. Por isso, é tão engraçado.

Prova documental, flyer meio fora de foco, mas legível.


Porém não é a primeira vez que fazem isso por aqui. Lembra da telenovela global Celebridades com a Malu Mader e Cláudia Abreu? Tivemos um bar com o mesmo nome e outro com o nome de um dos núcleos da mesma telenovela que era Espaço Fama. Já tiveram até as festas do "Cadê o chinelo?" e "Vô, não vô". Tinha a loja "Cada mergulho é um flash" que não lembro em que novela a falecida Mara Manzan repetia sempre, ah era o clone, eu acho! E muitos outros que eu já lembro. Reparou que eu disse "que tinha", "que teve"? Não tem mais, os respectivos estabelecimentos faliram assim como seu lugar origem.
Acho que o povo curte esse negócio de marketing e propaganda, tem que ser original! Mas tomara que a Sorveteria da Xurupita na feche as portas! Vida longa e próspera!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O outro me revela quem sou (ou gostaria de ser)

Eu não acredito nessa crença arraigada de que não escolhemos as pessoas de quem gostamos ou desgostamos. Acho esse tipo de pensamento sem personalidade, covarde e foge à idéia de livre arbítrio.
A verdade, verdadeira mesmo é que procuramos em nós mesmos motivos para gostar ou simplesmente não "ir com a cara" de alguém. Daquelas que nos derretemos ao afirmarmos que amamos são as pessoas que são e/ou nos tornam quem queríamos ser. Quanto àquelas que torcemos o nariz toda vez que esbarramos (e é incrível, sempre esbarramos) são as pessoinhas que demonstram da forma mais pura aquilo que detestamos em nós mesmos. Claro, que isso nem sempre acontece de forma clara e objetiva, mas em todos os casos nos remete a uma frustração interna (Freud explica).
O que quero dizer é que procuramos os motivos pelo quais nos ligaremos a esta ou àquela pessoa. Algumas podemos tolerar, o que exige um esforço enorme, porque sempre que falamos com ela aquele defeito vai aumentando, aumentando de modo que só reste ele e não mais a pessoa. Ficamos diante da imperfeição do ser-humano (todos eles, inclusive nós), em pessoa, e não podemos (ou melhor, não queremos) acreditar, sobretudo aqueles que "se acham" pra caramba. E tudo o que queremos fazer, em seguida, é evitar qualquer contato com a imperfeição, pode ser que daí é que surjam as patologias sociais como, por exemplo, o bullying. Mas aí já outra história.



Todo esse enunciado com trejeitos da psiquê são só para elucidar um fato que me aconteceu. Um, porque claro que já aconteceu muitas vezes, inclusive já rolou com todo mundo, mas eu falarei especificamente desse um.
Conheci um carinha muito bacana, eu não entendo metade do que ele fala, mas o fato dele ter gostado de mim antes, já lhe é um ponto a favor. Já deixo, claro, que gostar não é no sentido amoroso, hein, pelo menos da minha parte. Fato é que conversa vai, conversa vem, fomos sentar no chão eu, ele e outros dois que ali estavam pra jogar truco. Após alguns trucos, num abaixar de cabeça, vi aquela coisa que não deveria estar ali. Mas estava. Oh, triste constatação! Receei que fosse regurgitar, ali mesmo, na frente de todos, na calçada. Respirei fundo, tentei não olhar, mas era tudo o que eu via. Aquela pessoa que ali estava, foi sumindo e desapareceu. E só ficou aquilo. Lá, me olhando. Tentando a todo custo me fazer por pra fora os resultados de um enjoo absurdo. Eu não podia mais. Deixei as cartas no chão, dei uma desculpa conveniente (porque era verdadeira, ia sair dali a pouco) e entrei pra dentro de casa. E aí você me pergunta, "o que era ?" Ali, naquele pé não eram 5, mas 6 dedos. Pode falar que é besteira minha, mas algo assim tão de perto (antes, só tinha visto na tv quando a Cicarelli calçou as sandálias da humildade) é no mínimo (nojento) revelador . Não sei o que revela de mim mesmo, já que não tenho nada a mais em meu corpo, sobretudo um dedo, mas que há algo aí de mim, diz a psiquê quem tem.

*O que estou lendo: Phillips, Adam. O Flerte. Editora Companhia das Letras, 1998.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A graça dos papagaios


Aqui na minha região, chamamos de pipa. Particularmente, nunca vi muita graça nessa brincadeira "de menino". Ficar lá paradão, olhando a pipa zigue-zaguear no ar, puxa linha, solta linha. Mas, eis que descobri, ou melhor clareei em minha mente, a verdadeira diversão maquiavélica, por trás de tão inocente recreio folclórico.
Meu vizinho é um exemplo clássico dos meninos-pipeiros aqui do bairro, só que numa escala digamos que um pouco mais viciosa (patologica até), fica o dia todo olhando pro céu. Às vezes é porque está soltando pipa, outras porque está observando alguém que o faz, mas em todas as vezes a atração principal é a hora de tirar relo*.

Pipas no ar, preparar, apontar: JÁ!
A pipa vermelha se aproxima da azul, esta vai se aproximando da escarlate a esquerda. A azul chapa** a escarlate. Uma pipa verde, aparece não sei de onde. Quem irá tirar o primeiro relo? Puxa linha, solta linha, puxa linha. A amarela vem corrupiando***, dá a volta cerca todas elas. Que disputa emocionante! A vermelha manda busca****. Puxa Linha, solta linha, puxa de volta. Cortou! Cortooooooooooou! Ééééééééé de quem pegar a pipa primeiro, agora.

Arria***** todo mundo e sai aquela molecada, atrás da pipa que vai caindo lentamente. Parece que está brotando garotos de todas as direções e que a pipa é feita de ouro!


*Tirar relo - cortar a linha do “adversário”
*
*Chapar - encontro de duas pipas de modo que se enrosquem sem se cortar.
***Corrupio - pipa rodando no alto
****Mandar busca - buscar a linha de outro pipeiro para cortar
*****Arriar - abaixar a pipa para recolhê-la

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Minha mãe pensa que é a Susan Boyle

Salvos àqueles que tem mãe-rouxinol, nós pobres mortais que temos mães escandalosas e desafinadas suportamos suas cantorias como se estas fossem (não são) a própria Susan Boyle no Britain's Got Talent, detalhe, às 6h da manhã. Oh!


Estou eu tendo os sonos dos justos e de repente sou despertada por um cantarolar sem palavras, desafinado e familiar. No primeiro instante fiquei ali admirando, a medida em que ia acordando me dava conta daquela música sem melodia e me perguntava como pode isso ser bonito aos meus ouvidos?
A resposta é simples, mãe é mãe. Dizem que assim que nascemos e somos colocadas em seu colo já sabemos de quem se trata, a reconhecemos e nos sentimos logo confortáveis, protegidos. Quando acordei esta manhã com aquela cantoria fora de tom, de alguma forma me senti confortável, protegida. Logo dormi novamente.
Eis que as únicas vozes desafinadas (e irritantes) que podemos suportar com todo amor do mundo são às de nossas mães! De resto só se tiverem talento ou pagarem nossas contas!

*Mesmo se elas (as mães) berrarem que vão cortar nossas pernas com uma vara verde. Oh, infância longínqua! Graças a Deus!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A rosa brigou com o cravo

Uma sacada + um travesseiro + um casal nervoso =

- Eu não acredito que você teve a coragem de fazer isso!- grita a mulher do alto da sacada.

- Mas, Querida deixa eu te explicar...- tenta argumentar o homem debaixo da mesma.

- Explicar o quê?- retruca prontamente ela.

- Não é o que você está pens...

-Cala boca! Na minha cama você não dorme mais.- Decidi a mulher vermelha e descabelada de raiva, jogando um travesseiro branquinho em cima dele.

-Não faz isso. Você vai ser arrepender. - adverte ele, enquanto olha envolta e repara no aglomerado de pessoas que presenciava a cena.

Ela entra sobrado adentro e só fica o silêncio. Ele pega o travesseiro do chão, uma gota cai sobre ele. Não, ele não está chorando. Começou a chover. Ele joga o travesseiro raivosamente no meio da rua, um carro passa por cima deixando as marcas do pneu no tecido branco. Ele vai embora.

Depois da chuva:
Depois de uma soneca, me apronto pra uma caminhada vigorosa! Vou andando, caminhando, respirando, me apressando, concentra na respiração, vamos lá, caminhando, aspirando, expirando... Dobro uma esquina e dou de cara com um travesseiro branquinho com uma marca de pneu no meio. Fui andando e imaginando: O que teria acontecido?

domingo, 24 de janeiro de 2010

O que não é pra ser, já está previsto.


Domingão de sol! Praia? Churrasco? Almoço na casa vó?
Resposta errada. Cama. E não é no sentido libertinoso ou preguiçoso da palavra. É cama de doente mesmo. Ohhhh, nós mulheres como sofremos!
Olha como o que não é pra ser não o é: Há um mês atrás meu vizinho e seus amigos imploraram pra que eu fosse com eles pra praia pegar um bronze e eu não mto animada recusei, dei todo tipo de desculpa, mas não deu outra, insistiram e até dinheiro e comida me arrumaram. Como se eu fosse uma pobre, coitada! Mas não é. É, pois, que eu sou legal demais né e ninguém quer ficar longe! Ahauhauhauhuhu. No fim das contas a mulher que organizava a viagam sofreu acidente, algumas pessoas desistiram, a cidade em que íamos ficar teve um deslizamento de terra em função das chuvas, a água do mar foi contaminada... E hoje que seria o dia em que estaríamos lá, fiquei doente!
Não doente, doente. Tive uma daquelas cólicas que só mulher tem, terríveis. Como havia tempo que não tinha! Eu nem tava esperando, não que estivesse esperando que esperava nenê, sabe né, mas não esperava. Rolei na cama, praticamente metade do dia. Senti frio, dor e regurgitei.
Claro, que não sou bobona e assim que melhorei botei minha roupinha de gala e fui dar umas voltas. Assim meu domingo não passa em branco. Deu até pra passar aqui!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vivendo e aprendendo (a buscar as coisas do alto)


Essa semana foi a semana da chuva e dos perdidos. Não ignoro o que tem acontecido no Brasil e no mundo afora, porém me aterei (se possível) somente à aspectos pessoais sobre a questão. Afinal, como entender as coisas que acontecem no mundo se nem a minha própria complexidade de ser e existir, e como sê-lo neste, sou capaz de saber. Também não digo que é possível!
A chuva, geralmente, me deixa num clima meio down, contudo essa semana a constatação de uma batalha perdida tornou-a para mim um símbolo que geralmente as religiões usam para designar pureza. É como se depois de muita tormenta e desespero ela viesse somente para limpar a bagunça feita. Talvez seja esse seu papel, de um modo geral!
Depois de ver tudo limpo é possivel constatar a beleza natural de ser e existir. O que não era claro antes, é tão óbvio agora. O que parecia errado precisava acontecer, havia aí muito mais do que eu supunha. Coisas que eu não sabia e talvez nunca viesse a saber. Uma lição? Pode ser, quem sabe? Por via das dúvidas me liguei e aprendi.
Não, eu não poderia ter feito mais do que fiz. E agora eu sei o porque. Respeito! Eu fiz minhas escolhas, acertei algumas. Mas nem todos as fizeram e foi aí que tudo desandou. Mesmo assim eu não desisti, mesmo querendo fazer tudo percebi que cada um tem um papel que só pode ser desempenhado por si mesmo, forçar uma atitude não leva à verdadeira vitória.
Embora os resultados não tenham sido como eu desejei e sonhei e ainda quero, tudo o que aconteceu foi importante para que eu compreendesse o meu valor e o valor das pessoas que eu gosto. Claro que tudo que digo é muito abstrato diante do motivo e dos fatos da batalha perdida (não dá pra pôr tudo em detalhes), porém é só um jeito de testemunhar que Deus nunca nos abandona. E o único jeito de vermos tudo de errado dar certo de algum jeito é permanecemos com ele.

Buscai as coisas do alto, livro do Pe. Léo SCJ, afinal terá alguma valia, eis algumas observações:

Não te detenhas na planície, buscai as coias do alto, porque a planície é primeiro lugar a se alagar.

(Não se agarre às coisas pequenas, o passado por melhor ou pior que tenha sido, não volta)

A necessidade da cura interior
(O primeiro passo é expulsar do coração a raiz do que nos contamina, não é hora de emocionalismo barato)

Não se pertube o vosso coração
(É necessário saber para onde vai, ter uma meta para ficar remoendo o que passou. Se você isolar o problema na vida, você não vê a vida.)

Amar o bem
Conserve o que é bom e se aparta do mal... discernir é estudar as coisas por outro lado. Isso é o difícil da vida por que sempre achamos certo o nosso lado.)

Milagre, uma resposta de Deus
(É preciso buscar o milagre e buscá-lo por meio da fé.)

O triunfo da Paz
(Paz não é comodismo)

No alto está tua meta
(Antes de conseguir atingir a meta é preciso tomar as feições daquilo que desejamos. O futuro é o tempo que será contruído por nós.)

É preciso buscar a meta
(...o grande objetivo de nossa vida não está nas coisas terrenas. O alvo que nós aspiramos não pode ser os falsos valores que o mundo inventou e continua inventando para nós. O que faz uma pessoa se desviar é perder essa meta, e perder esse alvo e não saber mais para onde vai. Quem sabe pra onde vai, atrapalha-se diante de qualquer coisa.)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A chuva lava tudo mesmo

17h céu escuro em pleno horário de verão! Vai chover, de novo!
Mas eu não poderia ficar sem minha caminhada diária, dizem que a endorfina que o corpo libera durante o exercício físico vicia, deve ser verdade porque eu estava tendo uma crise de abstinência. Aahauhauahuh. Me troquei rapidinho, calcei os tênis. 17h20 e poucos minutos. Fui.
Trovões à direita, trovões à esquerda e nuvens carregadas por todo lado, exceto à frente. Vislumbrei por uns 3 segundos alguém que me deve muito e não deve nada (história antiga), fiquei com raiva. Apertei o passo, mas a chuva foi mais rápida e me alcançou no meio do caminho.
Adoro caminhar na chuva, mas ao me trocar não tomei o cuidado de colocar uma roupa, que vamos dizer, não mostrasse tudo quando se molhasse. Fora que caminhar com meia molhada é o ó. Parei debaixo duma árvore, mas lembrei do que uma professora me disse quando estava na faculdade: árvores atraem os raios. Eu não quis testar. Atravessei a rua e fiquei debaixo de uma marquise.
Fiquei ali, nem sei quanto tempo, olhando aquela chuva cair. Admirando três crianças que brincavam debaixo dela. Aí a chuva parou e eu me pus a caminhar. Conforme ia aumentando o ritmo da caminhada, senti como o ar tinha mudado. Estava limpo! Sem cheiro de escapamento de carro. E a minha raiva tinha ido embora. Respirar ar puro foi quase que uma experiência cósmica!
Deslizamentos à parte, a chuva lava tudo. Lava até alma!

*O que estou lendo: Jhonny não morreu, Brother Simion.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Nem São Longuinho consegue essa

Tem coisa pior do que perder alguma coisa?

Noite passada estava eu estudando e ao mesmo tempo caindo de sono sobre as páginas do livro. Agarrei a primeira coisa que alcancei, um pente, e coloquei no meio do livro, fechei-o e fui dormir. No dia seguinte, à tarde, pego o livro, sento no sofá da sala e recomeço os estudos - ai que orgulho. Conceito vai, conceito vem. Coloco o lápis na página onde parei e fecho o livro. Vou pros meus afazeres domésticos, coloco o peixe no forno e me preparo para tomar banho e lavar os cabelos. Mas aí, onde estava o bendito pente? Fui até a sala, procurei no sofá, olhei pro tapete, atrás da cortina e nada. Quando eu não acho uma coisa fico desesperada! Virei o sofá de ponta cabeça, levantei o tapete, tirei o assentos almofadados de um terceiro sofá e nada. Meus olhos se encheram de lágrimas, já falei que eu fico nervosa? Estendi as buscas para o restante da casa e nada.

Resultado: Nem sempre São Longuinho - é isso mesmo?- ajuda. O peixe ficou pronto antes que tivesse tido tempo de tomar o meu banho e lavar os cabelos. Tive que usar uma escova horrorosa que nem sei se desembaraçou meu cabelo ou deu mais nós do que já tinha. Ou seja, eu não achei o pente. Poxa, ele tem um significado especial: minha tia-madrinha que meu deu. E se eu nunca mais o ver? Talvez peçam resgate, sei lá. Porque ou alguém pegou ou se enfiou debaixo da terra.


PROCURA-SE

É parecido com esse. Só que é maior, tem os dentes mais espaçados e é rosa.
Ahh e não tem esse buraco aí.
*A recompensa é um bom e velho obrigada!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Meu alterego

I'am Sasha Fierce, foi o álbum que revelou o alter ego de Beyoncé Knowles. Eis a explicação dada por ela:
"Tenho alguém que assume o controle quando estou trabalhando e quando estou no palco, este alter ego que eu criei é um tipo de proteção para proteger quem eu realmente sou."
Acho que todos nós temos um outro de nós. Alguém em quem depositamos toda a confiança para desempenhar tarefas importantes, como somente nós mesmos faríamos. Beyoncé, não foi a primeira, claro. Temos inúmeros representantes de identidades secretas:
Fictícios- Batman é o alter ego de Bruce Wayne, Clark Kent é o alter ego do Superman, Wolverine é o alter ego de James Howlett/Logan Howlett, etc.
Reais- Bernardo Soares ou Álvaro de Campos seria o alter ego de Fernando Pessoa, Dita Parlo seria o alter ego de Madonna, Monalisa seria o alter ego de Britney Spears.

Mas a tal da Sasha Fierce me fez pensar se eu teria um alterego, e descobri que sim. Sei quem é ela quanto a sua personalidade e acreditem seu físico. Sim, meu alterego tem um rosto e um estilo próprio. Só não tem nome. Confira:


Minha alterego (se tivesse cara) seria essa aí, metida que só ela! Aliás só ela mesmo:
  • pra ignorar todos os outros e só dar importância ao que ela pensa de si mesmo por isso se auto-fotografa como se fosse uma estrela;
  • pra pintar os cabelos dessa cor - ela adora chamar a atenção- e
  • pra usar óculos escuros mesmo já sendo noite -coisas de diva.
Apesar de não passar de uma desvairada é a ela que confio todos os meus segredos e todas as coisas que para mim são imprescíndiveis. Porque sei que tudo que eu não puder fazer, ela fará por mim. Divas podem tudo! E já passamos por cada uma...

E você tem um alterego?


Obs: Lembrei que qdo criança eu já tinha um alterego. E o nome era alguma coisa com D. É foda quando a gente não se lembra de algo!

domingo, 17 de janeiro de 2010

A chuva e peep toe

Lindo, né?
Agora imagine, você em cima dele numa chuva de arrasar (que nem era tão forte assim) tendo que andar 7 quarteirões pra chegar em casa. Você até tem um guarda-chuva, mas não sabe usar direito, ainda por cima o vento fica mudando a posição dele toda hora e sempre que você tenta consertar acaba se molhando um pouquinho. Os cabelos antes no melhor estilo de modelo de comercial de shampoo foram presos com um laço improvisado e o penteado à la capa de revista se desfez. A maquiagem ainda está salva, mas a sua cara está mais pra careta!
Foi assim que enfrentei a volta pra casa ainda agorinha. Até pensei em tirar os sapatos, mas não, eu não podia perder a classe. O pior de tudo era o peep toe (esse sapato aí, em cima, aberto na frente) molhado meu pé escorrendo pra frente apertando meu dedo, fazendo-o ficar dormente. Quando ficou difícil mais ou menos na metade do caminho, -como nós ser-humanos somos inteligentes- não, eu não tirei o sapato, já falei! Inventei ou descobri uma técnica: andar feito gueixa com os pés juntinhos, aliviou e deu pra completar o trajeto.
Quando cheguei em casa a primeira coisa que fiz, advinha? Foi abrir a porta, né ahuahauahuah e aí tirar os sapatos. Ser mulher já é difícil e ainda vai querer ter classe, multiplique 2o mil vezes!

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