quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A chuva lava tudo mesmo

17h céu escuro em pleno horário de verão! Vai chover, de novo!
Mas eu não poderia ficar sem minha caminhada diária, dizem que a endorfina que o corpo libera durante o exercício físico vicia, deve ser verdade porque eu estava tendo uma crise de abstinência. Aahauhauahuh. Me troquei rapidinho, calcei os tênis. 17h20 e poucos minutos. Fui.
Trovões à direita, trovões à esquerda e nuvens carregadas por todo lado, exceto à frente. Vislumbrei por uns 3 segundos alguém que me deve muito e não deve nada (história antiga), fiquei com raiva. Apertei o passo, mas a chuva foi mais rápida e me alcançou no meio do caminho.
Adoro caminhar na chuva, mas ao me trocar não tomei o cuidado de colocar uma roupa, que vamos dizer, não mostrasse tudo quando se molhasse. Fora que caminhar com meia molhada é o ó. Parei debaixo duma árvore, mas lembrei do que uma professora me disse quando estava na faculdade: árvores atraem os raios. Eu não quis testar. Atravessei a rua e fiquei debaixo de uma marquise.
Fiquei ali, nem sei quanto tempo, olhando aquela chuva cair. Admirando três crianças que brincavam debaixo dela. Aí a chuva parou e eu me pus a caminhar. Conforme ia aumentando o ritmo da caminhada, senti como o ar tinha mudado. Estava limpo! Sem cheiro de escapamento de carro. E a minha raiva tinha ido embora. Respirar ar puro foi quase que uma experiência cósmica!
Deslizamentos à parte, a chuva lava tudo. Lava até alma!

*O que estou lendo: Jhonny não morreu, Brother Simion.

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