sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vivendo e aprendendo (a buscar as coisas do alto)


Essa semana foi a semana da chuva e dos perdidos. Não ignoro o que tem acontecido no Brasil e no mundo afora, porém me aterei (se possível) somente à aspectos pessoais sobre a questão. Afinal, como entender as coisas que acontecem no mundo se nem a minha própria complexidade de ser e existir, e como sê-lo neste, sou capaz de saber. Também não digo que é possível!
A chuva, geralmente, me deixa num clima meio down, contudo essa semana a constatação de uma batalha perdida tornou-a para mim um símbolo que geralmente as religiões usam para designar pureza. É como se depois de muita tormenta e desespero ela viesse somente para limpar a bagunça feita. Talvez seja esse seu papel, de um modo geral!
Depois de ver tudo limpo é possivel constatar a beleza natural de ser e existir. O que não era claro antes, é tão óbvio agora. O que parecia errado precisava acontecer, havia aí muito mais do que eu supunha. Coisas que eu não sabia e talvez nunca viesse a saber. Uma lição? Pode ser, quem sabe? Por via das dúvidas me liguei e aprendi.
Não, eu não poderia ter feito mais do que fiz. E agora eu sei o porque. Respeito! Eu fiz minhas escolhas, acertei algumas. Mas nem todos as fizeram e foi aí que tudo desandou. Mesmo assim eu não desisti, mesmo querendo fazer tudo percebi que cada um tem um papel que só pode ser desempenhado por si mesmo, forçar uma atitude não leva à verdadeira vitória.
Embora os resultados não tenham sido como eu desejei e sonhei e ainda quero, tudo o que aconteceu foi importante para que eu compreendesse o meu valor e o valor das pessoas que eu gosto. Claro que tudo que digo é muito abstrato diante do motivo e dos fatos da batalha perdida (não dá pra pôr tudo em detalhes), porém é só um jeito de testemunhar que Deus nunca nos abandona. E o único jeito de vermos tudo de errado dar certo de algum jeito é permanecemos com ele.

Buscai as coisas do alto, livro do Pe. Léo SCJ, afinal terá alguma valia, eis algumas observações:

Não te detenhas na planície, buscai as coias do alto, porque a planície é primeiro lugar a se alagar.

(Não se agarre às coisas pequenas, o passado por melhor ou pior que tenha sido, não volta)

A necessidade da cura interior
(O primeiro passo é expulsar do coração a raiz do que nos contamina, não é hora de emocionalismo barato)

Não se pertube o vosso coração
(É necessário saber para onde vai, ter uma meta para ficar remoendo o que passou. Se você isolar o problema na vida, você não vê a vida.)

Amar o bem
Conserve o que é bom e se aparta do mal... discernir é estudar as coisas por outro lado. Isso é o difícil da vida por que sempre achamos certo o nosso lado.)

Milagre, uma resposta de Deus
(É preciso buscar o milagre e buscá-lo por meio da fé.)

O triunfo da Paz
(Paz não é comodismo)

No alto está tua meta
(Antes de conseguir atingir a meta é preciso tomar as feições daquilo que desejamos. O futuro é o tempo que será contruído por nós.)

É preciso buscar a meta
(...o grande objetivo de nossa vida não está nas coisas terrenas. O alvo que nós aspiramos não pode ser os falsos valores que o mundo inventou e continua inventando para nós. O que faz uma pessoa se desviar é perder essa meta, e perder esse alvo e não saber mais para onde vai. Quem sabe pra onde vai, atrapalha-se diante de qualquer coisa.)

Um comentário:

  1. Grande Michele, interessante a tua leitura, entretanto nem tudo precisamos entender, a questão é aceitar o que não tem mais jeito de mudar e tentar mudar o que for possivel ... eu continuo tentando ... até quando não sei.

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