Por indicação do Rob Maia dou continuidade a esta corrente do MEME. Particularmente não sou adepta das correntes, sempre faço questão de quebrar, mas como esta não me diz que terei má sorte por 50 anos se eu não enviar à x pessoas dentro de 10 segundos, vou ser mais uma argolinha. Sem contar que é bem interessante!
1- Eu e os animaisApesar dos meus post sobre querer matar gatos estou longe de ser uma assassina. Não sou nenhuma candidata ao Greenpeace ou tão convicente quanto a Luisa Mel, mas adoro os animais e a natureza, sou uma defensora da vida. Segundo minhas terapias é meu modo de pedir desculpas a mãe natureza, já que nem sempre foi assim.
Minha mãe conta que quando eu era bebê adorava lesmas, tanto é que quase comi algumas. O que me faz pensar se esse quase não é só pra livrar a culpa dela de me deixar por aí comendo lesm... quer dizer scargot, pensando bem é até chic, explica esse meu gosto refinado!
Maiorzinha, eu quis matar a Princesa, minha cachorra. Detestava cuidar dela, limpar o coco, dar comida, etc ela era do meu pai ele que cuidasse, mas sempre sobrava pra mim. Então eu pensei "vou envenená-la", eu colocava detergente na água dela, alvejante e tudo que era produto de limpeza. Claro que bicho não é tonto, ela nunca bebia a água, era mais fácil matá-la de sede, se bem que a água da privada estava bom tamanho pra ela. Dava um trabalhão pra tirar ela do vaso sanitário!
2- Convivendo com os rótulosConvivi com os rótulos minha vida toda, quando criança me chamavam de gorda. E eu era mesmo, coincidência ou não eu só tinha amigas mais gordas do que eu o que fazia com que o foco não fosse mais a minha gordura. Por outro lado quando eu dançava axé (meu passado me condena!) eu arrasava, abusava dos passos super insinuantes, tive sorte de não ser vítima de pedofilia ou o fato de ser gordinha ajudava a dar uma broxada na rapaziada. Na escola era considerada a CDF, por causa das minhas super notas e pelo meu jeito quieto. Eu não concordava, nem era tudo 10 e eu só era quieta porque só acordo pra vida depois das 17horas. Na boca dos outros fui muita coisa, freira, sapatão, vagabunda, depressiva, brava, rica, maloqueira, gulosa, asanhada, metida, tonta, espertalhona etc.
Da gorda à super gata de hoje (não sou eu falando, tá) passei pelo esteriótipo de santa e de safada das formas mais extremistas e equivocadas que se possa imaginar. Por isso que sempre digo sou sem vergonha, mas tenho muito juízo!
3- A noite do meu primeiro beijoEstava na balada, segunda vez que eu ia, os garotos toda hora me intimavam e eu sempre negava. Primeiro um gatinho lindo me parou, mas eu fiquei com medo e fui embora. Até que pensei quem está chuva... outro me puxou pelo braço e corajosa fui, sem enxergar nada com a iluminação da pista. De repente, deu um clarão e pelo amor o trem era desprovido de beleza demais da conta, mas era só conhecer, né. Quando penso que não, o gatinho que chamou da primeira vez era amigo desse e chegou chegando como quem dizia "sou o primeiro da fila", daí não vi mais nada... já estava beijando o rapaz. Foi bem estranho, tão estranho que eu sai fora e deixei o gatinho lá, até hoje não sei o nome dele, nem lembro da cara dele. Ainda bem, porque depois (na mesma noite) acabei ficando com outro (que bem feito pra mim, foi horrível) e certamente ele deve ter visto. Que vergonha!
4- AmizadeNão sou uma boa amiga. Pelo menos não no sentido que todo mundo gosta, daquelas que vai na casa, conta todos os segredos e fica de fofoca e frescura no cabeleleiro, mas claro que precisou não precisa nem chamar que já estou lá.
Pra começar não tenho amigas, as que tinha dei adeus porque eram falsas demais e pra ser sincera não sinto falta. A maioria das minhas amizades é masculina (justamente porque não sou fresca,
leia "O tempo em que eu era sapatão"), sempre foi assim e hoje posso dizer que é praticamente unânime. Sem contar que as gurias não vão muito com a minha cara, porisso, onde estiver um algomerado de machos a Mi está lá no meio, aliás por isso mesmo acabei com as amigas, um bando de interesseiras que quando não precisavam conhecer nenhum dos meus amigos me descartavam como um guardanapo de papel. Os homens são melhores amigos, isso claro quando não tem terceiras intenções, porque segundas eles sempre tem!
5- Crença no AmorEu não acreditava em Amor há 3 anos atrás, tinha meus rolos que logo enjoava e sempre deixava os caras meio doidos. Se bem que eu sai com muito cara psicopata! Em 2007, conheci a pessoa mais incrível do mundo que me ajudou a ver a vida, vivendo por mim mesma e não pelos outros. Eu estava numa fase em que se eu saísse de casa e não bebesse até virar o zóio era como se eu não existisse, todos gostavam quando eu bebia, porque eu ficava mais engraçada. Já havia conhecido caras que não bebiam, mas ele foi o primeiro que vi defender essa conduta de forma tão clara e tão segura. Isso me chamou atenção e eu lembrei que eu sempre fui engraçada, não precisava beber pra isso. Graças a ele ainda bebo, mas com moderação.
Ele me intrigou desde o começo e eu não conseguia descobrir o porque, ficamos e foi horrível, e mágico ao mesmo tempo. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo e tive muito medo. Só descobri o que eu sentia quando ele começou a namorar outra pessoa, não fiquei triste porque eu sentia que não poderia fazê-lo feliz e ela sim. Tentei esquecer, mas como nos víamos todos os dias e não havíamos deixado de ser um casal apesar das circunstâncias o que eu sentia só ficou mais forte. Até que não deu mais e eu acabei contando tudo o que se passava em mim. Ele ficou confuso pra caramba, porque também me queria, mas tinha compromisso com outra pessoa e sei lá gostava dela também. Jamais exigiria que ele escolhesse entre as duas e como nunca achei que fosse digna da pessoa dele só queria uma noite em que ele fosse meu. Passamos meses sonhando e imaginando uma coisa que nunca aconteceu. Até hoje não sei porque ele me deixou na mão, ainda estou em reabilitação, penso nele todos os dias e em como eu o amei demais (e quando digo demais me refiro às Mulheres que amam demais anônimas). Meu maior bem, mas também meu mal. Cedo ou tarde eu me recupero, já tenho plena consciência de que não o perdi, mas que aprendi e ganhei muitas coisas das quais algumas ele me ensinou, outras Deus queria que eu visse. Aprendi a me valorizar de verdade e que eu sou muito mais do que eu pensava que fosse e ainda que posso ser o que quiser.
6-
Eu já fui tieteVamos suavizar o papo? Ahhh, quem nunca teve um ídolo? Aff... já estou me justificando! Bem, na primeira fase de sucesso do Latino fiquei doente porque queria um disco dele. "Oh, baby me leva, me leva que o futuro nos espera..." Apesar de eu ser bem mimada minha mãe nunca foi de ficar agradando muito com presentes fora de hora, como a febre não cedeu ela comprou uma fita cassete que até hoje não sei que fim teve.
Mas fã mesmo eu era do grupo Karametade. Rompi relações com o vocalista Vavá quando uma fã que não tinha os braços ganhou o direito de passar o dia com ele no programa Domingo Legal. Até chorei esse dia, achei injusto ela estar no meu lugar.
Claro, que hoje em dia eu não gosto mais dessas coisas. Tá bom! Eu gosto do Belo, não dele só das músicas. Mas não conta pra ninguém, tá!
E os indicados ao MEME são:
Adalberto GuimarãesJameson MartinsBala LaikaTadeu FilipiniPauloS. AlbanoSe por acaso já tiverem sido indicados informo que estão sendo reindicados, oras!