segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sempre há a recompensa


Ontem, domingo de manhã, o horário de verão se findou e ganhamos mais uma hora de sono, certo? Errado! Acordei às 5 da matina e dessa hora em diante só cochilava e acordava de 20 em 20 munitos. Às 9 da manhã havia um compromisso marcado, meu primeiro dia como catequista de jovens (crisma), talvez fosse ansiedade (ou não). Aí, já vi tudo, ia levantar que nem uma morta-viva, ficar de mau-humor e de quebra iam me achar uma chata. Olha só: errei! Levantei tomei um banho e estava mais alegre do que nunca, super disposta. Depois do encontro catequético me sentia feliz, aquela sensação de missão cumprida com satisfação, ao que parece foram com a minha cara e consegui realizar tudo o que me propus.
Quase meio-dia e quem teve que fazer o almoço? Euzinha, Oh My Good! A costela estava adiantada era só por no forno uns 30 minutos, coloquei a àgua pra ferver para o espaguetti e mandei ver num molho branco com queijo mussarela, ficou sublime! Nem senti aquela raiva por chegar em casa e não ter comidinha de mamãe. Modestia à parte, meu macarrão é melhor que o dela! Aahuahauah. É que ela não sabe o que é al dente!
Depois que todos almoçaram, claro que minha mãe teve que inventar um programinha de índio. Uns dos programas que mais odeio: andar no shopping à toa. Fui só pra não contrariar, prevendo as possíveis intenções dela que certamente envolviam um encontro "casual" com um "amigo" meu que trabalha num stand de lá (e que ela adoraria que fosse meu namorado, eca! E que por isso mesmo eu cortei relações pra não haverem maus entendidos). Manipuladores à parte (ou seja, minha mãe e o dito cujo), eu fui rezando pra chegar em casa sã e salva. Fomos sem nenhum tostão esperando sacar dinheiro no caixa eletrônico do shopping e o dito cujo estava sem comunicação, eu me controlei ao máximo pra não reclamar. Terminando o passeio no shopping (que é enorme, só tem dois corredores divididos pela praça de alimentação) eu agradeci aos céus por não ver quem eu não queria, por essa tortura de andar pelas lojas sem comprar nada. Tínhamos que ir ao banheiro ou melhor minha mãe, eu e minha irmã entramos numa loja e passa o tempo, cadê a véia? Vai nóis prucurar! Estava ela lá, no caixa eletrônico, teimando. Vamos embora pelo amor de Deus! Preces atendidas, saimos do shopping e caminhamos até o banco que é bem perto. Sacamos o dinheiro e entramos numa sorveteria também próxima. Jesus, Maria e José! O melhor sorvete de flocos que eu já comi, com pedaços enormes de chocolate! Queria mais um.
18 horas e como não poderia ser, mas é: não dava mais tempo de de chegar em casa, se arrumar e ir na missa. Ainda tinha a recém chegada ao mundo, filha da minha prima, pra visitar. Eu já estava tão cansada... Mas que coisinha mais feia! Recém nascido é tudo igual, carinha de joelho, pequeno e frágil. Porém, quando você pega no colo algo acontece e você fica achando lindo!
Terminei o dia visitando a minha outra prima, aquela que teve Transtorno Afetivo Bipolar, mas claro ela já estava sedada e devidamente repousada em seu leito. Só nos restou fofocar e passar a limpo algumas confusões com a minha tia, enquanto meu primo ficava mudo diante do computador!
Contudo, no lugar de maximizar as desventuras e chatices da vida é mais vantajoso dar espaço as pequenas recompesas do dia-a-dia, a conquista de novas amizades, um almoço gostoso, a união da família, um belo sorvete, a troca de idéias, um encontro com o milagre da vida, etc. Porque são as pequenas coisas que nos tornam grandes.

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