sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Quem cospe pra cima cai na testa

E não é que tirei a prova real deste ditado!
Sai no portão de casa e uma visão do paraíso se materializou na minha frente. Jesus! Não bota o nome de Deus nessas coisas! Mas faz parte da vida! Então, Jesus me belisca! Mais ou menos 1,75 de altura, não sou lá muito boas de medidas, mas o peso estava muito bem distribuido em músculos e gordura nos lugares certos (se é que tinha), regata cinza bem justa ao corpo e um calção daqueles de jogar futebol, e claro tênis. Que garoto lindo! Ou se dirigia à academia ou ia mesmo jogar futebol, em todo caso são duas coisa que eu adoro e adoraria vê-lo praticar também. Até aí onde está a surpresa?
Amigos do meu Brasil Varonil, eu conheço ele. Aí você me diz, então está em casa, tá na mira. Não, não está. Ele cursou o pré da escolinha infantil junto comigo e como não poderia ser diferente eu o detestava, porque ele me diminuia, não sei se era sempre, mas lembro-me de um caso em especial. Todos nós alunos confeccionamos espadas, tipo esgrima, com jornal e a minha ficou da grossura de um canhão. Tá, a dele estava incrível, mas não contente zoou a minha o tempo todo, até na hora da saída... até eu virar a esquina pra seguirmos caminhos separados.


Águas passadas? Sim.
Até que anos depois fizemos parte do mesmo grupo de crismandos (preparação do sacramento, católico, da Crisma). Eu o achava extremamente falso e metido. Sabe aqueles que querem ser amigões de todo mundo, simpáticos ao extremo? Era ele. Talvez inconscientemente eu lembrasse daquele menino que zoou minha espada, ou talvez eu tivesse razão. Fato é que eu não ia com a cara do sujeito, mas o aturava em nome do bom convívio. Águas passadas? Sim. Mas nem por isso eu o cumprimentava fora dali, aliás eu nunca o via fora daquele ambiente. Tanto era que dois anos depois ele entrou na mesma faculdade que eu (e em minhas caminhadas sempre o vejo ao pé do portão da casa dele) e nem olhavámos um na cara do outro. Se eu olhasse talvez saísse um oi, mas eu nunca quis papo.
E agora, vejam só, cá eu estou encantada com este mesmo ser do prézinho. Depois de tanto tempo sem me interessar por alguém, tinha que ser justo ele? Eu nem sei se ele está disponível, se está na pista. Não sei o que fazer, já vi ele uma vez depois desse dia iluminado, não sei começo a cumprimentar ou o quê. De repente, ele vai achar que sou doida. E na maioria das vezes que o vejo ele está com uma renca de garotos, se me acharem fáciona, oferecida ou doida?! Sei lá. Sei lá se faço algo ou se esqueço! Oh vida, oh azar!

3 comentários:

  1. Muito interessante a sua história...rs É... a vida dá voltas...rsrsrs Mas já ouvi dizer que isso dá em casamento!

    bjs

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  2. Oiii
    Que historia ein, mas boa sorte, se realmente voc esta interessada, esqueça as desavenças do passado e vá a conquista.
    Bjs

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  3. Amiga comadre...
    Jogo é jogo e treino é treino...
    Parte pro campo e lá vocês descobre o que vai ser, ok?
    Vai que ele também tá na mesma vontade de jogar uma partidinha, rsrs.
    Tô com a Leila... não ia ser o promeiro casório de antigos desafetos, ah não ia mesmo, rsrs.
    Abraço do compadre...
    Tô te seguindo, ok?

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